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Como tornar sua viagem super econômica (low cost)?


Foto: besthqwallpapers.com

Pra pessoas como eu (hehehe) que tentam viajar no estilo low cost, isto é, baixo custo, essa matéria é pra você. Ou que economizou bastante para aquelas férias e não pode exceder seu orçamento, mas quer relaxar sem pensar nisso, você está no lugar certo!


Durante minhas viagens, que costumo planejar por meses, sempre pesquiso muuuuito, para poder não só conhecer lugares incríveis , mas também que eu possa ter um ótimo custo-benefício.


E como eu viajo sozinha, isso se torna mais difícil ainda. Já que quando se está em grupo ou acompanhado de alguém, é bem melhor dividir certas contas, não é?


Pois bem, separei aqui 8 regrinhas que costumo seguir para poder poupar o máximo possível, mas sem deixar de curtir o máximo possível, também! Em muitas coisas fui aprendendo na prática, mas tenho um dilema comigo (coisa de viajante solo), eu sempre procuro me preparar para os imprevistos, pois estando sozinha, morro de medo de passar perrengue (e quem nunca?!). Acho que essa já fica como primeira dica hahaha



Se você pode "optar" pelo mês que quer tirar férias, então antes de tudo, pense para onde você quer ir. Se Europa, Ásia, EUA, Brasil...enfim! E veja quais os meses são alta estação no lugar escolhido. Sabendo disso, FUJA deles! Alta estação tudo é mais caro! Até o imã de geladeira pra levar de souvenir sofre inflação!


É só lembrar de como é aqui no Brasil quando temos festas, como Carnaval por exemplo. Rio de Janeiro e Salvador que o digam...


Mas você precisa também analisar se quer ir pra conhecer a cidade ou conhecer algum evento típico que acontece numa determinada época do ano. Aí já é outra história...



Pois bem, escolhido o destino e escolhido o mês, vamos ao segundo passo: pesquisar o custo de vida diário nesse lugar.


Os sites Quanto custa viajar (em português) e o Numbeo (inglês), podem te ajudar perfeitamente nesse quesito. O primeiro te informa desde o custo com café da manhã até transportes e passeios. Já o segundo, é mais detalhista e ótimo para quem já pensa até em "morar" em outro país.


Mas esses sites são pra você ter uma ideia, isso não impede de você pesquisar bastante e encontrar preços mais acessíveis de hospedagem e passeios, por exemplo. Falo sobre isso mais adiante.


Com a média de custo diário em mãos, estabeleça a quantidade de dias.



Chegamos na parte mais crucial: juntar o dindim!


Se sua viagem é mega top tipo Europa ou Reino Unido, então fecha essa mão, porque o câmbio em euros e libras é lá nas alturas. Dólar tá no páreo também. E não se iluda, aqui no Brasil, mesmo estando na nossa moeda, tem lugares com custo lá em cima.


O importante aqui é você ter um planejamento financeiro super disciplinado.


Tem gente que me diz que gostaria de viajar como eu.

Então pergunto: "Mas você trabalha?"

Se a pessoa me responde que sim, aí digo logo, então você pode viajar também!


Talvez seu orçamento não possa lhe dar uma viagem dos seus sonhos, AGORA! Maaaas, se você tiver planejamento e um objetivo, com determinação e disciplina, você alcança! Ah, se alcança! Como tudo na vida, meu bem! Difícil é só dar esse primeiro passo hahahaha


Quando fiz meu mochilão pra Europa, só pude fazer porque tinha vendido meu carro. Óbvio que não vendi para viajar, foram outros motivos pessoais. Mas o que quero dizer é que se você quer mesmo viajar, saiba que existe, às vezes, um preço a ser pago, e esse preço não é monetário, é esforço, planejamento e disciplina.


Na viagem da Europa, estipulei um valor diário (faço isso em todas as viagens), e quer saber? Ainda voltei com quase um terço do que tinha levado. Não me poupei de alguns gastos, aproveitei, mas fui muito consciente do que precisava comprar e o que não tinha necessidade.


Economize antes para poder curtir muito essa fase depois. Você vai ver como será re-com-pen-sa-dor! Vai por mim =)



Monte seu roteiro. Conheça o lugar antes de ir!

Saiba quais são os pontos turísticos, os passeios, como ir...

Até pra você entender melhor o contexto da cidade.


Baseado no que você quer fazer, já pode montar uma espécie de planilha para colocar os possíveis custos. Eu tenho uma onde coloco o meu orçamento e, a medida que vou pesquisando, vou colocando lá pra saber até onde posso gastar.


Sei que nem sempre dá pra conhecer tudo. Talvez nem pelo dinheiro, mas pelo tempo também. Então a dica é, organize dentro do período que você vai ficar, toda a logística.


Se tem lugares que dá pra ir de ônibus, trem ou metrô, pesquise quais são e onde descer. Se vir que tem lugares pertinho um do outro, tente fazer no mesmo dia. Assim, evita mais custo com transporte.

E sempre faça comparativos de qual sai mais barato, tendo em conta o custo-benefício também.


Em Santiago, lembro que quis visitar o Templo Bahà'í, que por sinal é longe que só. Pra não ter um custo grande de Uber de onde eu estava hospedada, peguei o metrô na estação La Moneda e desci na linha final, Estação Los Domenicos. Aproveitei e fui conhecer A Feira "Pueblito Los Domenicos" e de lá peguei um Uber, com um preço bem mais em conta.

Tinha a opção de ir de ônibus, mas ele te deixa na parte de baixo e você teria que subir uma ladeira até a entrada principal, não compensaria esse esforço.


Por isso falo da questão custo-benefício. Você economiza, mas precisa ver o que vale ou não a pena gastar um pouquinho mais. Conheci dois lugares pelo preço de um =)



Quanto a comida, eu não sou muito de comer em lugar chiqérrimo. Mas, me permito ao que chamo de "experiência gastronômica" em cada viagem.

E olha que não precisa ser no restaurante mais top da cidade não, tá?

Isso varia com o tipo de prato que você pretende degustar.


E vai desde tomar um chocolate quente com churros no CaféTortoni, tradicional café de Buenos Aires até comer um prato de comida regional em algum restaurante boêmio nas ruas de Ouro Preto, por exemplo.


Você não vai precisar gastar todos os dias com as melhores culinárias, a não ser que seu tour seja gastronômico, mas economize nos outros dias e escolha uma, duas ou até três experiências que agradem seu paladar. Mas viva bem esse momento e saboreie cada garfada ;)



E falando em comer, geralmente deixo para o final a hospedagem.

Porque dependendo do que vou fazer e os lugares que quero conhecer, posso escolher ficar próximo de onde se possa fazer uma parte disso à pé, se for possível, ou ter acesso a transporte, por exemplo.


Ficar distante da parte central da cidade, só se você quiser se refugiar e meditar, sei lá. Fora isso, não vale a pena.

Tente optar por se hospedar em lugares que te dê recursos para que você possa se locomover com facilidade.


No Atacama, por querer "economizar", acabei ficando num hostel mais longe um pouquinho e não foi legal. Não pude chegar mais tarde da noite porque estava sozinha e fiquei meio receiosa. Não porque a cidade é perigosa, nada a ver. Mas quem viaja sozinha, rola essas coisas mesmo.


Agora duas coisas importantes:

- Primeiro, pra quem viaja sozinha, hotel SEMPRE é mais caro. Diferente se você pode dividir com alguém. Então minhas opções, geralmente, são Airbnb ou Hostel. E depende muito da cidade para onde vou.

Claro, sempre fazendo comparativos. No meu caso uso bastante nas minhas pesquisas os sites: Booking. com; Airbnb e HostelWorld.


- A segunda coisa, tanto em hostel quanto airbnb, você tem a opção de cozinhar. Isso diminui, e muuuuito, seus custos. Não precisa preparar "aquele" prato de domingo pra receber visita, mas dá pra cozinhar coisas práticas e de quebra até aprender a usar produtos da culinária local. Que tal esse upgrade no seu know-how culinário, heim? =)


Além dessas duas opções, ainda tem o Couchsurfing , onde você pode se hospedar com moradores locais sem pagar nada. Mas não espere um quarto de hotel ou privacidade. Muitas das vezes você pode ficar no sofá da sala, naquela varanda...sabe aquela expressão, "de graça até injeção na testa". Pois é, essa pegada é mais pra aventureiros mesmo!

Mas inclua na pesquisa também, vai que dá sorte e rola um lugar bacana =)



Quando você tem um valor diário como teto para gastar, respeite!

Não vá além disso! E caso for, no outro dia, tire essa mesma quantia que você gastou no dia anterior.

Mas se foi usado para algum imprevisto que não estava nos seus planos, ok. Só não esqueça que você terá que se replanejar para não ficar sem dinheiro no final da viagem.


Já vivi situações que o atendente na loja não tinha o troco, então tive que passar no cartão. Quando cheguei no hostel, aquele valor que eu deveria ter pago em dinheiro, separei e guardei. Quando recebi a fatura, tinha aquele dinheiro já. Não fiquei em apuros financeiros depois.


Conheço gente que viaja e diz assim "vou levar só $$$ pra gastar, nada mais!"

Aí surge uma coisa aqui, outra ali, quer comprar isso e tal...conclusão, termina a viagem sem dinheiro, e fica meses tentando se "recuperar" porque estrapolou a conta e se arrependeu depois.


Não deixe sua viagem virar amargura.


Se planeje e leve um pequeno excendente para um caso de imprevisto.

Não precisa se poupar de desfrutar momentos incríveis, só ter conciência de saber onde vale a pena gastar ;)



Essa parte exige muita paciência...pesquisar preço de passeios!

Tem passeios que você vai precisar fazer com uma agência, mas tem lugares que você pode fazer por conta própria.


Quando fui pra Munich, conheci Nuremberg (ao norte) e Salzburg (cidade da Áustria que faz fronteira) indo de ônibus regional (na época a opção mais em conta), o Flixbus. E fui no meu próprio tempo, fiz a parte central toda à pé e foi super tranquilo....e barato! hahaha


Conhecer o Tigre também na Argentina, fiz por conta própria e aproveitei bem mais, já que as agências não dão a opção de viajar no trem turístico que tem lá.


Como você pode ver, às vezes os passeios por conta própria chegam a ser mais culturais até, você pode fazer de forma mais tranquila, sem aquele mecanismo de tempo marcado.


Outra opção legal, são os free walking tours. Eles são gratuitos, mas você pode ficar à vontade em dar uma gorjeta ao guia no final. Eu particularmente gosto de fazer muita coisa sozinha, mas quando se trata de uma cidade com muita história e cultura, é mais interessante fazer com uma pessoa que pode ir te explicando as coisas por onde passar. Se torna mais enriquecedor.


E quanto aos passeios feitos com agências, pesquise muuuuuito! Não caia no primeiro papo furado. Veja as vantagens, custo-benefício, descontos se fechar um pacote, etc.

Tem viagens que chego a orçar mais de 10 agências, pra você ter noção.


É muita paciência, mas seu bolso agradece.


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Fora essas dicas, aproveite o momento, sua viagem...afinal, você se guardou para isso!

Então procure desfrutar ao máximo tudo!

Não fique na paranóia do "não posso isso, não posso aquilo".

Só apenas seja consciente e viva!


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Quer montar seu roteiro?


Manda seu email que eu planejo tudo pra você, incluindo planilha de custos, opções de hospedagem de acordo com seu estilo, passeios e várias indicações gastronômicas!



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