top of page
  • Writer's pictureGina Fróes

Autoestima: a consciência do amor-próprio



Li certa vez que ter autoestima não é sobre receber aplausos, mas sim sobre ter a consciência que você NÃO depende deles para ser quem é.


Até chegarmos nesse nível, exige certo amadurecimento, visto que parece fazer parte do ser humano achar que tem valor só quando o nível de aceitação externa está lá nas alturas.

Resumindo, de forma geral, temos muita tendência a buscar essa aceitação dos outros para preencher nosso ego, não é verdade?


Mas isso só acontece quando nossa construção sobre quem somos parte mais de fora para dentro do que de dentro para fora.


Bem, se Freud já descrevia que a autoestima é a consciência que o indivíduo possui a respeito de si mesmo, essa consciência então precisa ser "saudavelmente" construída a partir dos nossos valores como ser único.


Quando viajo sozinha, essa consciência é super ativada porque preciso me desprender da minha zona de conforto, já que estou sem ninguém que conheço por perto, e assim encarar novas experiências dando aquele passo de autoconfiança!

Pois é, não é fácil, mas fui moldando isso aos poucos, em cada viagem, em cada momento de introspecção, de solitude, entendendo e aceitando meus valores.


Uma viagem que me trouxe muitas lições sobre isso, foi quando fui ao Rio de Janeiro a trabalho, ainda sendo CLT (haha) e meu diretor nos presenteou em passar o último dia inteirinho livre na cidade, já que o voo de volta para casa sairia somente à noite.

Minhas duas colegas de trabalho não quiseram "bater perna" comigo e eu, sozinha, decidi ir mesmo assim, então resolvi construir meu roteiro de 1 dia, afinal não ia perder essa oportunidade de jeito nenhum!


Ainda antes da viagem, contratei um guia para me levar em 3 pontos turísticos que já queria muito conhecer: Mirante Dona Marta, Cristo Redentor (conhecia mas fui quando era criança, não conta) e Parque Lage (esse foi substituído pela Escadaria Selarón no final do passeio).


Antes de ir, claro, pesquisei sobre os lugares para comprar aquele look que pudesse combinar com todos. Vi uma postagem de uma menina com uma saia tie dye, adorei a ideia e corri atrás de achar um parecido e...consegui!

O mais engraçado é que o guia me disse depois que eu podia levar outras mudas de roupa para trocar a medida que mudava os ambientes. Sinceramente, não achei necessário.


Já no tour, o guia tirou fotos incríveis, o que também contou bastante. Não deu outra, me achei linda e plena, não só pela escolha certeira do vestido, mas principalmente porque me sentia super bem comigo mesma naquele momento!

Primeiro pela minha atitude de não precisar depender de outras pessoas para viver algo que queria muito curtir, segundo por ter escolhido uma roupa que elevou minha beleza exterior (isso é importante e conta nessa construção), o que rendeu belos clicks e terceiro porque depois de lá ainda fui sozinha conhecer o bairro mais boêmio do Rio, Santa Teresa.



E pelas fotos já deu pra ver que eu realmente aproveitei esse dia! 😝


Não precisamos depender da companhia de outras pessoas para aproveitar nossa própria vida e as oportunidades que nos vem! Eu vivo a minha jornada e estar em minha própria companhia me faz bem demais.

Confesso que nem todos os dias estou com essa idealização sobre mim naquele auge 😅, vivo minhas lutas diárias também, mas depois de algumas decepções e acertos, fui aprendendo a acolher com mais carinho quem sou, meus gostos, minhas prioridades, minhas limitações e desafios, ao mesmo tempo em que sigo construindo, também com carinho, a pessoa que quero me tornar e onde quero chegar.


Não na expectativa dos aplausos, mas na busca de estar mais em paz comigo mesma e de não deixar para trás meus sonhos💜


********************************************************************************************


Se você se identificou com esse texto, deixa seu comentário ; )

Recent Posts

See All
bottom of page